sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A cada três dias é encontrada uma nova espécie na Amazônia


Mais de 1.200 espécies novas de plantas e de animais vertebrados foram descobertas no bioma Amazônia entre 1999 e 2009. Isso significa uma nova espécie a cada três dias e confirma a Amazônia como um dos lugares mais diversos do planeta, segundo o relatório Amazônia Viva: uma década de descobertas 1999-2009, da organização ambiental WWF.

“O relatório nos faz lembrar quanto ainda temos que aprender sobre essa região única e o que pode se perder se não promovermos a conservação ambiental, garantindo o fornecimento de benefícios econômicos, sociais e ambientais para a população amazônica e também para aquelas que vivem na zona de influência climática da Amazônia, que é muito ampla”, afirmou Francisco Ruiz, coordenador da Iniciativa Amazônia Viva da rede WWF.

Para Cláudio Maretti, superintendente de conservação do WWF-Brasil, o relatório é um grande incentivo para o trabalho de conservação da biodiversidade no país. “O Brasil é o país com o maior número de espécies descobertas nessa década. Foram 280 novas espécies. Seis das sete espécies de primatas descobertos estão no Brasil. Temos que continuar protegendo a Amazônia e conservando ainda mais essa grande riqueza do país”, afirmou Maretti.

As novas espécies descritas no relatório Amazônia Viva: uma década de descobertas 1999-2009 compreendem 637 plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 16 aves e 39 mamíferos.

Infelizmente, as ameaças contra a Amazônia crescem com rapidez. Nos últimos 50 anos o ser humano provocou a destruição de pelo menos 17% da floresta tropical úmida da Amazônia – isso equivale a uma área maior do que a da Venezuela e o dobro da Espanha.

Uma das principais causas dessa transformação é a rápida expansão dos mercados regional e mundial para a carne, soja e biocombustíveis, o que provoca o aumento da procura pela terra. Estima-se que 80% das áreas desmatadas na Amazônia estejam ocupadas por pastagens para o gado.

Além disso, a Amazônia sofre o impacto dos modelos de desenvolvimento não-sustentável, do rápido crescimento econômico na região e da crescente demanda energética.

As florestas da Amazônia abrigam não somente a maior diversidade de vida do planeta como, também, estoca entre 90 e 140 bilhões de toneladas de carbono. A liberação de uma pequena porção desse carbono, como resultado da perda florestal e da mudança no uso da terra, iria acelerar o aquecimento global de forma significativa e comprometer a vida no planeta.

“É preciso agir com urgência e imediatamente se quisermos evitar esse cenário assustador”, destacou Francisco Ruiz. “O destino da Amazônia – e de suas espécies, sejam elas conhecidas ou ainda a serem descobertas – depende de uma mudança significativa no atual modelo de desenvolvimento adotado em todos os países amazônicos”, conclui.
fonte:ciclovivo plantando noticias

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/1387/a_cada_tres_dias_e_encontrada_uma_nova_especie_na_amazonia/

Asfalto verde


Ao estudar os efeitos da adição de óleo vegetal ao asfalto comum, um engenheiro norte-americano pode ter descoberto um asfalto verde, um possível substituto para o asfalto à base de petróleo.

O professor Christopher Williams, da Universidade do Estado de Iowa, estava testando composições capazes de aguentar melhor as intensas variações de temperatura a que os asfaltos estão sujeitos, sobretudo no Hemisfério Norte, com nevascas severas onde não nevava há anos, e verões que batem recordes de temperatura ano após ano.

Mas o resultado foi muito melhor do que o esperado – o asfalto não apenas assimila uma parcela maior de bio-óleo do que o esperado, como também sua qualidade aumenta muito, em condições de rodagem e em durabilidade.

Bioasfalto – Nasceu então o bioasfalto, cujos primeiros testes começaram a ser feitos neste mês. Os ganhos começaram a ser verificados já na aplicação, uma vez que o bioasfalto pode ser aplicado a uma temperatura menor do que o asfalto tradicional de petróleo.

Como esses primeiros testes serão focados na durabilidade e na resistência às variações de temperatura, os pesquisadores escolheram uma ciclovia na própria universidade como laboratório.

O monitoramento sobre o bioasfalto será feito durante um ano, para cobrir todas as estações.

O professor Williams afirma que o bioasfalto permite que a mistura à base de petróleo seja substituída parcialmente por óleos derivados da biomassa de diversas plantas e árvores.

Pirólise rápida – O bio-óleo utilizado no bioasfalto é criado por um processo termoquímico chamado pirólise rápida, no qual talos de milho, resíduos de madeira ou outros tipos de biomassa são aquecidos rapidamente em um ambiente sem oxigênio.

O processo produz um óleo vegetal líquido que pode ser usado para a fabricação de combustíveis, produtos químicos e asfalto.

O processo gera ainda um produto sólido chamado biocarvão – um carvão vegetal – que pode ser usado para enriquecer os solos e para remover gases de efeito estufa da atmosfera.
FONTE: Ambiente Brasil

Mancha no mar deixa Secretaria do Meio Ambiente em alerta em São Francisco do Sul


Amostra da substância será analisada por especialistas da Univille

Uma grande mancha escura no mar intriga pescadores e banhistas desde o começo da tarde desta quinta-feira em quatro praias de São Francisco do Sul.

Além da coloração marrom na superfície, o forte cheiro também desperta a curiosidade sobre a origem daquela substância. Ela foi vista nos quase dois quilômetros da orla da praia de Itaguaçu e em áreas menores na Prainha, Praia Grande e Ubatuba.

— É difícil descrever o cheiro. Parece até com querosene — compara o empresário e pescador nas horas vagas Giovani Santhiago, 58 anos.

O secretário de Meio Ambiente do Município, Cláudio Rodolfo Tureck, analisou a mancha de perto e coletou uma amostra para ser examinada por especialistas da Univille em São Francisco do Sul.

Mesmo sem ter certeza do que se trata, o secretário arrisca um palpite.

— Como é um material gorduroso, acredito que pode ser óleo de baleia. Afinal, tivemos duas baleias encontradas mortas nessa região nas últimas semanas — opina.

Como o material parece ser de origem orgânica, a secretaria de Meio Ambiente não proibiu a entrada de banhistas na água.

FONTE: A Notícia

Pessoal esse video é muito legal,espero que gostem

No rastro de A origem das Especies

No rastro de 'A origem das espécies'
Bisneto de Darwin descreve em livro a viagem que inspirou a teoria da evolução

Por: Isabel Levy

Publicado em 14/10/2004 Atualizado em 07/12/2009


Interessados na teoria da evolução das espécies e curiosos em geral podem agora recorrer a uma nova obra para conhecer e decifrar as aventuras vividas por Charles Darwin e sua equipe na viagem que revolucionou a ciência. Em Aventuras e descobertas de Darwin a bordo do Beagle , Richard Keynes, bisneto do protagonista, relata o acontecimento desde os preparativos até as conclusões publicadas nos primeiros artigos sobre os espécimes animais e vegetais coletados.
A expedição científica percorreu o mundo entre 1832 e 1836 e forneceu as bases para a descoberta do princípio da origem das espécies e da seleção natural - que também foi identificado de forma independente pelo inglês Alfred Wallace. Sua importância é destacada logo na capa do livro, que cita um trecho bastante convincente da autobiografia de Darwin: "A viagem do Beagle foi de longe o acontecimento mais importante em minha vida e determinou toda a minha carreira".
No decorrer das páginas, o autor descreve de forma detalhada as etapas percorridas, os pensamentos e sentimentos dos tripulantes, representados por outras partes da autobiografia do cientista e por fragmentos de cartas, diários e relatórios. Para ambientar o leitor, a obra apresenta Darwin ainda jovem e avalia sua relação com a família e sua formação acadêmica para reconstituir, a partir de conclusões sugeridas pelo autor, a personalidade do cientista.
A viagem propriamente dita começa no quarto capítulo, que relata a primeira etapa da expedição - de Plymouth, Inglaterra, ao arquipélago de Cabo Verde -, dos constantes enjôos de Darwin ao fascínio da descoberta de plânctons, descritos na primeira das Notas de zoologia . Ainda em 1832, a tripulação seguiu do Equador à Bahia, com parada estratégica em Fernando de Noronha.
A enseada de Botafogo retratada pelo pintor britânico Conrad Martens no século 19 é uma das dezenas de ilustrações de Aventuras e descobertas de Darwin a bordo do Beagle
A estadia no Rio de Janeiro ganhou capítulo exclusivo, talvez pela simpatia do autor à cidade, visitada em 1951 a convite de Carlos Chagas, ou pelo entusiasmo de Darwin com a diversidade das numerosas espécies encontradas. Em seu diário, o cientista relata o "agradável aborrecimento de não se poder andar cem metros sem ter de ficar amarrado ao mesmo lugar por uma nova e maravilhosa criatura".
O ano seguinte deu continuidade à investigação da América do Sul, e Keynes contextualiza o período histórico ao explicar a disputa pela posse das ilhas Malvinas e expor o ponto de vista dos tripulantes. Um capítulo destaca o encontro com o general Rosas, então comandante das forças argentinas, no caminho entre a Patagônia, Buenos Aires e Santa Fé; e outro a convivência com um grupo de índios fueguinos, que rendeu uma série de retratos e anotações sobre hábitos da tribo.
O relato da viagem de volta, com passagens pelo Taiti, Nova Zelândia e Austrália, também reconstitui o ambiente histórico, ao descrever os habitantes e o cotidiano locais, e expõe o deslumbramento de Darwin diante das belas paisagens e sua naturalidade em relação às péssimas condições de vida dos escravos.
Ao final do livro, Keynes descreve como o bisavô, de volta à Inglaterra, organizou as evidências coletadas e estudou as observações científicas sobre geologia e história natural feitas a bordo do Beagle, que levaram à publicação de A origem das espécies , em 1859. A obra traz, ainda, mapas que orientam o leitor e cerca de 120 ilustrações (20 a cores) de diversas espécies animais e vegetais, fósseis, paisagens e situações. Aventuras e descobertas de Darwin a bordo do Beagle
Richard Keynes (trad.: Sergio Goes de Paula)
Rio de Janeiro, 2004,
Jorge Zahar Editor
Fone: (21) 2240-0226
390 páginas - R$ 49,50
Isabel Levy
Ciência Hoje On-line
14/10/04

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Aula Pratica de Protozoarios


Material:
*água de tanques com vários tipos de protozoários;
*lâminas e lamínulas;
*pipetas e Pasteur;
*microscópios.
Procedimento:
1) Retire algumas gotas de amostras de água, coloque-a sobre lâmina e cubra com lamínula. Observe ao microscópio, primeiro ao menor aumento e em seguida, analise os detalhes celulares num aumento maior. Protozoários e outros microorganismos de vida livre, normalmente, são mais facilmente encontrados juntos a algum material solido orgânico. Estas amostras apresentam uma grande variedade de protozoários e microorganismos de água doce. Faça uma analise geral da biodiversidade do material, procurando alguns tipos de protozoários para em seguida, analisá-los mais detalhadamente sob aumento maior.
2) Considerando todas as amostras de protozoários da aula, tente distinguir ao menos um representante para cada um dos filos ciliophara,mastigophara e sarcodina.Esquematize e anote as características observadas durante a aula que fizeram com que você correlacionasse cada organismo com seu filo.Durante a observação e esquematização,tente identificar alguma organela,presença de estruturas que promovem movimentação,tamanho relativo,entre outras características evidentes.

Dica:
Pessoal uma boa idéia é coloca algodão entre a água e a lamínula com a finalidade de formar uma rede que dificulte a movimentação dos protistas, o que facilita a observação.

1. FILO CILIOPHORA

Observações: exemplar móvel, com ciliatura uniforme e bem desenvolvida, em forma de cirros, e estrias longitudinais. Possui um tufo de cílios maiores no centro de um dos pólos do corpo.
exemplar imóvel, ciliado, com cromatóforos de cor amarelada, tendendo à parda. Não apresenta parede celular.
exemplar móvel, ciliado, de corpo alongado, com cromatóforos. Não apresenta parede celular.
exemplar móvel, com ciliatura escassa, mas bem desenvolvida, na forma de cirros, e possuidor de citóstoma.
exemplar móvel, ciliado, com vacúolos pulsáteis e cistóstoma. Não apresenta cromatóforos.
observações: exemplar móvel, com ciliatura uniforme e cistoma ventral.
exemplar móvel, com ciliatura uniforme, movendo-se em torno do próprio eixo

2.FILO CHLOROPHYTA
observações: exemplar móvel, ciliado no corpo celular e dono de flagelo único, com cromatóforos verdes e parede celular.

3. FILO EUGLENOPHYTA
observações: exemplar móvel, com ciliatura esparsa e flagelo único, estigma e cromatóforos verdes. Não apresenta parede celular.

Seca na Amazônia pode ser a mais grave em 40 anos

Seca na Amazônia pode ser a mais grave em 40 anos, apontam cientistas
22 de outubro de 2010 • 11h28

Embora o ano ainda não tenha terminado, a seca de 2010 na Amazônia pode ultrapassar a de 2005 como a mais grave da região nas últimas quatro décadas, segundo cientistas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

O nível do rio Solimões atingiu a maior baixa histórica no Oeste do Amazonas, enquanto em Manaus, o rio Negro se aproxima do nível de 1963, o mais baixo em um século. Mesmo que a previsão não seja confirmada, a floresta já terá registrado três estiagens extremas em 12 anos: 1998, 2005 e 2010. De acordo com os pesquisadores, a seca atual é diferente de tudo o que já se viu.

O climatologista Joaé Marengo explica que nos eventos extremos de 1998 e 2005 a região começou a secar já no fim dos anos anteriores. "Neste ano, tivemos reduções muito acentuadas em maio, 40% menos de chuva. Na de 2005, chegou a 50% de redução já no início do verão", observou.

Aquecimento, El Niños e redução de afluentes

Mas qual seria o motivo da atual estiagem no bioma? Na opinião de Marengo, antes achava-se que os fenômenos El Niños mais intensos explicassem as secas, fator que não estaria ocorrendo agora. "O El Niño deste ano foi fraco", argumentou o climatologista.

Para Javier Tomasella, também do Inpe, a vazante anormal do rio Negro pode ser explicada pela redução do volume dos afluentes da margem Sul do Amazonas. Como o Negro é "represado" pelo Solimões em Manaus, a baixa deste automaticamente faz aquele vazar.

O aquecimento anormal do Atlântico tropical Norte pode explicar parte da seca, avaliou Marengo. O transporte de umidade para dentro da Amazônia é influenciado por ventos que sopram do oceano. Quando o Atlântico esquenta demais, ele concentra as chuvas sobre a água mais quente e afasta a umidade da região. Essa também é a explicação provável da seca de 2005, que coincidiu com uma temporada de furacões anormal na região do Caribe.

Alguns estudos detectaram a influência do aquecimento global no fenômeno de 2005. "Mas a incerteza é grande", ponderou Marengo. Para ele, a chance de influência humana nesses extremos climáticos é "50% a 60%".

"Aquela Amazônia que tinha estações chuvosas tão bem definidas que você podia ajustar seu calendário por elas acabou", considerou o ecólogo Daniel Nepstad, do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia). Segundo ele, outro fator por trás das secas pode ser a grande quantidade de queimadas na região, uma vez que a fumaça inibe a chuva, como já comprovaram diversos estudos na última década."A meu ver, é uma mistura de agropecuária e gases-estufa, é difícil destrinchar quanto é um ou outro. Não sou climatologista, mas o tempo tem mudado nestes meus 25 anos de Amazônia", concluiu o pesquisador.

notícias de Ciência e Meio Ambiente »

EcoDesenvolvimento
FONTE:Terra noticias

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Cade a tartaruga que tava aqui? O asfalto comeu.


CONVITE
SE VOCÊ CONCORDA QUE PRAIA E ASFALTO NÃO COMBINAM, JUNTE–SE A NÓS, NA MANIFESTAÇÃO POPULAR EM DEFESA DA PRAIA DO BESSA, A SER REALIZADA NO PRÓXIMO DOMINGO (24/10/10), ÀS 08 h. CONCENTRAÇÃO: BAR DO GOLFINHO (antes do Iate Clube do Bessa, R. Artur Monteiro Paiva, 1050 - Bessa - João Pessoa-PB).


Realização: Associação Paraibana dos Amigos da Natureza - APAN, Associação GUAJIRU e Sociedade Civil. Informações: (587583) 3042

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

meristemas-exercicios e respostas

LISTA DE EXERCÍCIOS
HISTOLOGIA VEGETAL

01) (UFJF-2000) Alguns insetos sugadores alimentam-se de seiva elaborada pelas plantas, introduzindo seu aparelho bucal nas nervuras das folhas. Para a obtenção dessas substâncias, o tecido vegetal que deve ser atingido pelo aparelho bucal desses insetos é o:
a) parênquima; c) xilema;
b) colênquima; d) floema.
02) (UFRS) O tecido responsável pelo crescimento em espessura dos vegetais é o:
a) meristema primário. d) esclerênquima.
b) meristema secundário. e) colênquima.
c) parênquima.
03) (PUCC-SP) Uma planta sofre lesão em determinado local e as células adjacentes desdiferenciam-se passando a se dividir e regenerando a região lesada. A essas células aplica-se o conceito de:
a) meristema primário. d) feloderme.
b) meristema secundário. e) súber.
c) epiderme.
04) (CESGRANRIO-RJ) A impregnação por cutina é tipicamente encontrada nas células do tecido vegetal denominado:
a) esclerênquima. d) epiderme.
b) meristema. e) colênquima.
c) parênquima.
05) (UFES) Um dos tecidos vegetais citados a seguir se encontra em maior proporção em órgãos que armazenam amido. Esse tecido é o:
a) parênquima. d) tecido meristemático.
b) colênquima. e) floema.
c) esclerênquima.
06) (FUVEST-SP) O xilema ou lenho é responsável:
a) pela absorção de água e sais minerais.
b) pela condução de substâncias orgânicas liberadas pelo órgão de reserva.
c) pelo transporte e pela distribuição de água e nutrientes minerais.
d) pelo transporte e pela distribuição de alimentos orgânicos.
e) pelo transporte de água e alimentos orgânicos sintetizados na folha.
07) (MACK-SP) Alguns tecidos vegetais são constituídos por células mortas, não como uma medida casual, mas como ponto final de processo de diferenciação celular tão importante como qualquer outra função desempenhada por qualquer outra célula viva. São exemplos de tecidos vegetais constituídos por células mortas.
a) colênquima e parênquima paliçádico.
b) súber e parênquima paliçádico.
c) esclerênquima e colênquima.
d) súber e colênquima.
e) súber e esclerênquima.
08) (UFU-MG) Sendo:
I - colênquima; III - xilema;
II - esclerênquima; IV - parênquima clorofiliano.
é errado dizer que:
a) I e II são relacionados com a sustentação dos vegetais.
b) III localiza-se no caule e na raiz, não aparecendo nas folhas.
c) I é formado por células vivas e II por células mortas.
d) IV localiza-se nas folhas, na forma de parênquima paliçádico e lacunoso.
e) IV tem, como principal função, a fotossíntese.
09) (UFES) Relacione estrutura com função específica e assinale a alternativa correta:
I - floema; III - xilema;
II - pêlos absorventes; IV - esclerênquima;
A. Aumento da superfície de absorção de água;
B. Transporte de água e sais minerais.
C. Tecido de sustentação.
D. Transporte de solução de substâncias orgânicas.

a) I A - II C - III D - IV B d) I D - II A - III B - IV C
b) I B - II C - III A - IV D e) I C - II D - III B - IV A
c) I C - II D - III A - IV B
10) A função das estruturas indicadas na figura abaixo é, respectivamente, de:




1 2 3 4


a) proteção fotossíntese absorção transpiração
b) fotossíntese transporte transpiração absorção
c) proteção transpiração transporte trocas gasosas
d) proteção fotossíntese fotossíntese e circulação trocas gasosas
e) circulação de ar transpiração fotossíntese e circulação de ar trocas gasosas
QUESTÕES DISCURSIVAS:
11) (FUVEST-SP) Um casal de namorados entalhou um coração numa árvore, a 1 metro do solo. Casaram. Ao completar suas bodas de prata, voltaram ao local. A árvore, agora frondosa, tem o triplo da altura. A que distância do solo está o coração entalhado? Relacione a posição do coração com o crescimento da árvore.
12) (PUC-SP) As traqueófitas são plantas com sistemas de condução que garantem uma distribuição eficiente de substâncias.
a) Como são denominados os tecidos responsáveis por esse transporte?
b) Dê a composição das seivas por eles transportadas.
13) (FUVEST-SP) Qual o papel dos vasos lenhosos e liberianos no processo de nutrição das plantas?
14) (VUNESP-SP) Quando se esbarra em uma planta de urtiga, ocorre forte irritação no local atingido, devido à reação do organismo da pessoa em resposta à substância urticante produzida pela planta.
a) Que tipo de estrutura produz a substância urticante?
b) A que tecido vegetal pertence essa estrutura?
15) (FUVEST-SP) Cite tecidos vegetais onde ocorrem:
a) condução de seiva;
b) fotossíntese;
c) respiração.
16) Quais são os dois principais tipos de tecidos vegetais? Relacione os tecidos derivados com suas funções.
17) Monte um quadro comparativo, diferenciando os dois tipos de meristemas quanto à origem.
18) Relacione os principais meristemas primários e meristemas secundários e as suas respectivas funções.
19) Para que os vegetais apresentam os estômatos como anexos da epiderme?
20) Descreva os anexos da epiderme.
21) Qual a função das lenticelas.
22) Quanto a origem e constituição, estabeleça diferenças entre acúleos e espinhos.
23) Em que órgãos vegetais podemos encontrar o colênquima e o esclerênquima?
24) Qual é a origem e a finalidade dos parênquimas?
25) Faça um breve relato sobre a constituição e a importância do parênquima clorofilado.
26) Relacione algumas estruturas do parênquima secretor e descreva suas funções.




- GABARITO - HISTOLOGIA VEGETAL -

01 - D
06 - C

02 - B
07 - E

03 - B
08 - B

04 - D
09 - D

05 - A
10 - D


QUESTÕES DISCURSIVAS:
11) A 1 metro de altura. A árvore cresce em comprimento à custa do meristema primário, localizado na região apical. Na parte inferior, onde foi desenhado o coração, ocorre apenas o crescimento em espessura, à custa do meristema secundário.

12)
a) Xilema e floema.
b) O xilema transporta a seiva bruta (água e sais minerais) da raiz para a folha; o floema transporta matéria orgânica da folha para outras partes da planta.

13) Os vasos lenhosos transportam a seiva bruta das raízes até as folhas; os vasos liberianos transportam seiva orgânica das folahs para o resto da planta.

14)
a) Pêlos da epiderme.
b) Epiderme (tecido de proteção).

15)
a) Xilema e floema.
b) parênquima clorofiliano.
c) qualquer célula viva da planta (exemplos: epiderme, parênquima, colênquima, etc.)



Meristemas


MERISTEMAS
Profa. Dra. Neuza Maria de Castro



1. Introdução

Após a fecundação a célula ovo ou zigoto divide-se várias vezes para formar o embrião. No início, todas as células do corpo embrionário se dividem, mas com o crescimento e desenvolvimento do vegetal, as divisões celulares vão ficando restritas à determinadas regiões do corpo do vegetal (Fig. 1). Assim, no vegetal adulto, algumas células permanecem embrionárias, isto é, conservam sua capacidade de divisão e multiplicação e a estes tecidos que permanecem embrionários, damos o nome de meristemas (do grego meristos = dividir).


Figura 1- Meristemas apicais. FOSKET, D.E. (1994). Plant Growth and Development.

Devido à esta capacidade “infinita” de divisão e ao fato de estar, continuamente, adicionando novas células ao corpo vegetal, os meristemas são os tecidos responsáveis pelo crescimento da planta. No entanto, mesmo os meristemas podem apresentar fases de repouso como, por exemplo, as gemas axilares das plantas perenes, que no inverno podem permanecer dormentes durante longos períodos.

Outros tecidos também podem apresentar divisões celulares, como por exemplo, o parênquima e o colênquima, que são tecidos formados de células vivas, possibilitando ao vegetal a regeneração de áreas danificadas. Todavia, nesses tecidos, o número de divisões é limitado e restrito à determinadas ocasiões especiais.

Os meristemas caracterizam-se pela intensa divisão celular que apresentam (Fig. 3), pelo tamanho reduzido de suas células, parede celular primária, geralmente, delgada e proplastídeos (plastídeos não diferenciados). O núcleo pode ser grande em relação ao tamanho da célula, como nos meristemas apicais, ou não, como nos meristemas laterais; o citoplasma pode ser denso, apresentando apenas vacúolos minúsculos (meristemas apicais) ou pode apresentar vacúolos maiores ( meristemas laterais).


2. Meristemas e Origem dos Tecidos

A formação de novas células, tecidos e órgãos através da atividade meristemática, envolve DIVISÕES celulares. Nos meristemas algumas células dividem-se de tal modo que, uma das células filhas resultante da divisão, cresce e diferencia-se, tornando-se uma nova célula acrescentada no corpo da planta e, a outra, permanece indiferenciada indefinidamente como célula meristemática. As células que permanecem no meristema são denominadas de células iniciais e as que são acrescentadas ao corpo da planta são denominadas de células derivadas.

As iniciais e as derivadas mais recentes compõem os meristemas apicais ou promeristemas (Fig. 2). Geralmente, as células derivadas ainda se dividem várias vezes, antes de sofrerem as alterações citológicas que denunciem alguma diferenciação.

Na atividade meristemática a divisão celular combina-se com o CRESCIMENTO das células resultantes da divisão. Este aumento de volume é, na realidade, o maior responsável pelo crescimento em comprimento e largura do vegetal.

As células que não estão mais se dividindo e que podem ainda estar em crescimento iniciam o processo de DIFERENCIAÇÃO. A diferenciação envolve alterações químicas, morfológicas e fisiológicas que transforma células meristemáticas semelhantes entre si, em estruturas diversas.

Os tecidos maduros exibem diferentes graus de diferenciação. Elevado grau de diferenciação e especialização é conseguido pelas células de condução do xilema e do floema e também pelas fibras .Mudanças menos profundas são observadas nas células do parênquima e, isto é, particularmente, importante para o vegetal, pois as células pouco diferenciadas podem voltar a apresentar divisões quando estimuladas. A recuperação de áreas lesadas (cicatrização) e a formação de “callus” na cultura de tecidos, por exemplo, é possível devido à capacidade de divisão das células parenquimáticas.

Assim, num sentido mais amplo, o meristema abrange, as iniciais meristemáticas, suas derivadas recentes, que ainda não apresentam nenhum sinal de diferenciação e aquelas células, cujo curso de diferenciação já está parcialmente determinado, mas que ainda apresentam algumas divisões celulares e o seu crescimento ainda está acontecendo .

3. Classificação dos Meristemas

3.1. Vários critérios podem ser usados para classificação dos meristemas , um dos mais usados é a posição que eles ocupam no corpo da planta:

a. meristemas apicais ou pontos vegetativos: aqueles que ocupam o ápice da raiz e do caule, bem como de todas as suas ramificações
b. meristemas laterais: aqueles que localizam-se em posição paralela ao maior eixo do órgão da planta onde ocorrem e suas células se dividem periclinalmente, ou seja paralelamente à superfície do órgão, como o câmbio vascular e o felogênio c. meristemas intercalares: recebem este nome porque se localizam entre tecidos maduros ,como por exemplo, na base dos entrenós dos caules das gramíneas, bainha das folhas de monocotiledôneas, etc.


3.2. De acordo com a sua origem, os meristemas podem ser ainda classificados em: meristemas primários e meristemas secundários.

a. Os meristemas apicais da raiz e do caule, são primários em origem, porque estão presentes na planta desde o embrião . A atividade desses meristemas forma os tecidos primários e leva ao crescimento em comprimento dos órgãos, formando o corpo primário ou estrutura primária do vegetal;

b. Os meristemas secundários, quanto a origem, se formam a partir de tecidos primários já diferenciados e produzem os tecidos secundários. Neste sentido, o felogênio e o câmbio vascular são considerados meristemas secundários. Como veremos mais adiante, na realidade, o câmbio vascular é um meristema misto, quanto a sua origem, e não apenas um meristema secundário, como o felogênio;

Dicotiledôneas anuais de pequeno porte, bem como, a maioria das monocotiledôneas, completam seu ciclo de vida somente com o crescimento primário. Entretanto, a maioria das dicotiledôneas e das gimnospermas apresenta um crescimento adicional em espessura, principalmente no caule e na raiz, resultante da atividade dos meristemas laterais: o câmbio vascular e o felogênio .
As células dos meristemas laterais, ao se dividirem periclinalmente (paralelamente à superfície do órgão), contribuem para o aumento em diâmetro do órgão onde aparecem, acrescentando novas células ou tecidos aos tecidos já existentes. A atividade destes meristemas leva à formação do corpo secundário ou estrutura secundária do vegetal. O câmbio vascular aumenta a quantidade de tecidos vasculares e o felogênio origina a periderme, o tecido de revestimento secundário que substitui a epiderme, nas plantas que apresentam intenso crescimento secundário.

4. Meristemas Apicais

Os meristemas apicais ou pontos vegetativos de crescimento são encontrados no ápice do caule e da raiz (e de todas as suas ramificações).A atividade destes meristemas resulta na formação do corpo primário ou estrutura primária do vegetal . Os meristemas apicais podem ser vegetativos – quando dão origem a tecidos e órgãos vegetativos e reprodutivos – quando dão origem à tecidos e órgãos reprodutivos.

O termo meristema não é restrito apenas ao topo do ápice radicular e/ou caulinar, porque as modificações que ocorrem em suas células (divisão, crescimento e diferenciação celular) são graduais e vão acontecendo desde a região apical até aquelas regiões onde estão os tecidos já diferenciados, como na raiz. Usamos os termos meristema apical (promeristema) e tecidos meristemáticos primários, para fazer uma distinção entre o meristema apical propriamente dito e os tecidos meristemáticos .Assim, quanto ao grau de diferenciação das células, podemos reconhecer nos meristemas apicais:

1. Promeristema: conjunto formado pelas células iniciais e suas derivadas mais recentes, ainda indiferenciadas. O promeristema ocupa uma posição distal no ápice do caule ou da raiz .
Nos vegetais inferiores (talófitas, briófitas e pteridófitas) existe apenas uma célula inicial no promeristema, enquanto nas gimnospermas e angiospermas, existem várias células iniciais formando o promeristema, tanto no caule como na raiz :


2. Meristemas primários parcialmente diferenciados: células dos tecidos abaixo, ainda meristemáticos, mas parcialmente diferenciados, que já não fazem mais parte do promeristema:

2.1 Protoderme: meristema que origina a epiderme;

2.2 Procâmbio: meristema que origina os tecidos vasculares do sistema vascular primário: xilema e floema;

2.3 Meristema Fundamental: meristema que forma os tecidos primários do sistema fundamental: parênquima, colênquima e esclerênquima.

Ápice radicular

Considerando o ápice da raiz como um todo, podemos visualizar o promeristema e os meristemas primários, que estão em processo de diferenciação .O promeristema é constituído por uma região central de células com atividade mitóticas baixa, denominada centro quiescente,o qual é parcialmente envolvido por algumas camadas de células, com atividade mitótica maior.

Logo a seguir, um pouco mais acima, estão os tecidos meristemáticos parcialmente diferenciados, ou seja, os meristemas primários: a protoderme que origina a epiderme, o procâmbio que formará o cilindro vascular e o meristema fundamental que dará origem ao sistema fundamental de tecidos.

Na maioria das raízes, o meristema apical aparece envolvido pela coifa,, um tecido primário, parenquimático, originado a partir de uma região especial do meristema apical denominada de caliptrogênio.

Ápice caulinar

O caule com seus nós e entrenós, folhas, gemas axilares, ramos e também as estruturas reprodutivas resultam, basicamente, da atividade do meristema apical.

Várias teorias tentam descrever a organização do meristema apical caulinar. Nas criptógamas vasculares o promeristema do caule, bem como o da raiz é estruturalmente muito simples, formado por uma grande célula apical, no centro da região apical e suas derivadas imediatas e todo o crescimento desses órgãos depende da divisão destas células.

A teoria mais aceita para explicar a organização do meristema apical do caule, nas angiospermas, é a denominada organização do tipo túnica–corpo . Essas duas regiões são reconhecidas pelos planos de divisão celular que nelas ocorrem.

1. túnica - com uma ou mais camadas, cujas células se dividem perpendicularmente à superfície do meristema (divisões anticlinais), o que permite o crescimento em superfície do meristema.

2. corpo - logo abaixo da(s) camada(s) da túnica está o corpo e é formado por um grupo de células que se dividem em vários planos, promovendo crescimento em volume do meristema. Assim esse grupo de células centrais acrescenta massa à porção apical do caule pelo aumento do volume e as derivadas da túnica dão uma cobertura contínua sobre o conjunto central (corpo).
À medida que se formam novas células, as mais velhas vão se diferenciando e sendo incorporadas às regiões situadas abaixo do promeristema. Essas novas células vão sendo incorporadas aos tecidos meristemáticos em processo inicial de diferenciação: protoderme que se diferenciará em epiderme, o procâmbio que dará origem ao sistema vascular e o meristema fundamental que formará o córtex e a medula .

Com a formação de uma flor ou inflorescência o meristema apical caulinar passa para o estágio reprodutivo, cessando o crescimento indeterminado, observado no estágio vegetativo do caule, para dar início às modificações que levarão à diferenciação de um meristema floral e ao desenvolvimento de uma flor ou de uma inflorescência.

5. Meristemas laterais

Em muitas espécies, o caule e a raiz crescem em espessura, devido a adição de novos tecidos vasculares ao corpo primário, pela atividade do câmbio vascular .

Com o aumento do volume interno nestes órgãos, a epiderme, tecido de revestimento do corpo primário, é substituída pela periderme que tem origem a partir do felogênio .Esse crescimento em espessura é denominado de crescimento secundário.

O câmbio vascular e o felogênio são também conhecidos como meristemas laterais devido à posição que ocupam no corpo vegetal, isto é, uma posição paralela à superfície do órgão onde ocorrem.

5.1. Câmbio Vascular

O câmbio vascular ou, simplesmente, câmbio se instala entre o xilema e floema primário e produz os tecidos vasculares secundários. As células cambiais, ao contrário células dos meristemas apicais são intensamente vacuoladas, possuem paredes levemente espessadas e o núcleo da célula não é tão grande, como o visto nas células dos meristemas apicais. Além dessas diferenças, existem ainda, dois tipos de iniciais cambiais quanto ao seu formato: as iniciais fusiformes,geralmente alongadas, cujas derivadas darão origem o sistema axial de células dos tecidos vasculares secundários, e as iniciais radiais ,aproximadamente, isodiamétricas, cujas derivadas originarão as células do sistema radial (raios parenquimáticos) dos tecidos vasculares secundários.

Para produzir o xilema e floema secundário as células do câmbio se dividem periclinalmente. Uma mesma inicial produz células derivadas tanto em direção ao xilema como em direção ao floema. Dessa maneira, cada inicial produz uma fileira radial de células para dentro e outra para fora. Em fase de intensa atividade, em que muitas derivadas estão sendo produzidas, forma-se uma zona cambial com várias camadas de células indiferenciadas .Nesta fase é difícil distinguir as iniciais de suas derivadas mais recentes, uma vez que essas derivadas dividem-se periclinalmente, uma ou mais vezes, antes que se inicie a sua diferenciação em células do xilema ou do floema.

As células iniciais também sofrem divisões anticlinais e a circunferência do câmbio vai aumentando, à medida que ocorre o aumento dos tecidos vasculares.

5.2. Felogênio

Como mencionado anteriormente, no caule e na raiz das plantas que apresentam crescimento secundário, a epiderme é substituída pela periderme, um tecido de revestimento de origem secundária .Bons exemplos de formação de periderme são vistos nas plantas lenhosas entre as dicotiledôneas e gimnospermas. A periderme também se forma nas dicotiledôneas herbáceas, principalmente nas regiões mais velhas do caule e da raiz. Entre as monocotiledôneas, algumas espécies formam periderme, enquanto outras formam diferentes tipos de tecidos de revestimento secundário.

O felogênio é o meristema que forma a periderme. Divisões periclinais de suas células iniciais produzem: o felema, súber ou cortiça em direção à periferia do órgão e o feloderma ou córtex secundário em direção ao centro do órgão .
O felogênio é formado por apenas um tipo de células iniciais. Em corte transversal, este meristema aparece, como o câmbio vascular, formando uma faixa estratificada, mais ou menos contínua, na circunferência do órgão. Esta faixa é formada por fileiras radiais de células, sendo que em cada fileira radial, apenas uma célula é a inicial do felogênio (a célula mais estreita) e as demais já são as suas derivadas imediatas.



BIBLIOGRAFIA

APEZZATO-DA-GLÓRIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO, S.M. 2003. Anatomia Vegetal. Ed. UFV - Universidade Federal de Viçosa. Viçosa.

CUTTER, E.G. 1986. Anatomia Vegetal. Parte I - Células e Tecidos. 2ª ed. Roca. São Paulo.

CUTTER, E.G. 1987. Anatomia Vegetal. Parte II - Órgãos. Roca. São Paulo.

ESAU, K. 1960. Anatomia das Plantas com Sementes. Trad. 1973. Berta Lange de Morretes. Ed. Blucher, São Paulo.

FERRI, M.G., MENEZES, N.L. & MONTENEGRO, W.R. 1981. Glossário Ilustrado de Botânica. Livraria Nobel S/A. São Paulo.

RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHCHORN, S.E. 2001. Biologia Vegetal. 6ª . ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.



Ana Carolina Cordeiro Dias (Graduanda do curso de Ciências Biológicas - Projeto PIBEG) responsável pela criação desta página.

sábado, 9 de outubro de 2010

Experiência de cultivo de Microorganismos

. Cultivando bactérias

Objetivo
Mostrar a existência de micróbios e como eles contaminam o meio de cultura.

Material (para o meio de cultura)

• 1 pacote de gelatina incolor

• 1 xícara de caldo de carne

• 1 copo de água

Dissolver a gelatina incolor na água, conforme instruções do pacote. Misturar ao caldo de carne

Material (para a experiência)

• Duas placas de petri (ou duas tampas de margarina ou dois potinhos rasos), com o meio de cultura cobrindo o fundo

• Cotonetes

• Filme plástico

• Etiquetas adesivas

• Caneta

Procedimento
Os alunos passam o cotonete no chão ou entre os dentes, ou ainda entre os dedos dos pés (de preferência depois de eles ficarem por um bom tempo fechados dentro dos tênis!). Há ainda outras opções, como usar um dedo sujo ou uma nota de 1 real. O cotonete é esfregado levemente sobre o meio de cultura para contaminá-lo. Tampe as placas de petri ou envolva as tampas de margarina com filme plástico. Marque nas etiquetas adesivas que tipo de contaminação foi feita. Depois de três dias, observe as alterações.

Explicação
Ao encontrar um ambiente capaz de fornecer nutrientes e condições para o desenvolvimento, os microorganismos se instalam e aparecem.

Esse ambiente pode ser alimentos mal-embalados ou guardados em local inadequado. O mesmo acontece com o nosso organismo: sem as medidas básicas de higiene, ele torna-se um excelente anfitrião para bactérias e fungos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Aula prática sobre Osmose




Nos segundos anos do Ensino Médio, começamos a falar das células e suas estruturas. Uma estrutura importante das células é a membrana celular. Quando falamos de membrana, sempre falamos dos vários modos de transporte de substâncias através desta membrana. O mais popular é a OSMOSE.


Existe uma aula prática muito fácil de ser feita, na qual podemos perceber os efeitos da osmose. Não será necessário nenhum equipamento especial, apenas o interesse e a boa vontade dos alunos. Como sabem, nossa escola está passando por uma grande reforma e não podemos utilizar o laboratório. Os alunos deverão dividir-se em grupos de, no máximo, 5 alunos.


A maior dificuldade dos experimentos de osmose é encontrar membranas semipermeáveis que funcionem adequadamente, isto é, que permitam a passagem de água mas impeçam a passagem de soluto.
Uma forma de superar essa dificuldade técnica é utilizar a membrana coquilífera, encontrada sob a casca dos ovos das aves. A seguir descrevemos um procedimento para obter uma excelente demonstração de osmose, que pode ser realizada facilmente pelos estudantes no laboratório, em sala de aula ou mesmo em casa.


Cada grupo deverá apresentar um Relatório de Atividade Prática, onde deverão constar o nome dos participantes do grupo, os objetivos da atividade, o material utilizado, o desenvolvimento da atividade, os resultados e a conclusão.


Como combinei com vocês vou colocar aqui os materiais e os procedimentos necessários `a obtenção dos "ovos pelados" que iremos usar.MATERIAL
- 4 ovos de codorna
- um recipiente médio (tigelinha, prato fundo etc.)
- 2 copos de vidro
- água filtrada
- açúcar de cana (sacarose)
- vinagre branco (de vinho, de arroz etc.)
- etiquetas de papel


PROCEDIMENTOS
1. Coloque o vinagre no recipiente médio e mergulhe os ovos, de modo a cobri-los completamente. Deixe-os assim por cerca de 24 horas ou até a total remoção da casca calcária. Troque o vinagre usado por outro novo durante o processo, se necessário.
2. Coloque a água nos copos, até cerca de metade da capacidade. Em um deles dissolva a máxima quantidade possível de açúcar (mais ou menos 5 ou 6 colheres de sopa), preparando uma solução altamente concentrada, viscosa como calda de doce. O outro copo ficará apenas com água. Etiquete os copos, identificando as soluções que eles contêm.
3. Coloque 2 ovos com a casca calcária removida em cada solução. Observe a forma e a consistência deles a cada 1 hora. Anote os resultados.


INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Para observar os efeitos da osmose nos ovos é preciso primeiro remover a casca calcária, o que pode ser feito através da dissolução do carbonato de cálcio da casca pelo ácido acético presente no vinagre. Durante a reação observa-se intenso desprendimento de bolhas de gás carbônico junto à superfície do ovo.


2 H3C – COOH + CaCO3 = [Ca++] [H3COO- ]2 + H2O + CO2
ácido acético carbonato de cálcio acetato de cálcio água gás carbônico


fonte:blog vivendo ciências por Ana Maria

Aquecimento Global

Fungos Exercicios


Use a internet para fazer uma pesquisa rápida e ou seu livro e responda:

1) Como os fungos obtém nutrientes necessários ao seu desenvolvimento?
2) Como esta estruturado o corpo de um fungo pluricelular? e um fungo unicelular?
3) Descreva (faça um esquema) de um fungo que voce ja tenha visto, não esqueça de colocar o nome em suas partes.
4) De que se alimenta o fungo encontrado na floresta de Malheur, no estado do Oregon, USA?
5) Como ele obtinha o alimento necessário para sobreviver?

zoologia dos invertebrados


Questões de estudo para Zoologia dos Invertebrados

1) Cite as principais características embriológicas dos Artrópodes.
2) Cite as características gerais dos artrópodes
3) Cite as principais razões do sucesso evolutivo dos insetos
4) O que é metamorfose?
5) Como podem ser caracterizados os artrópodes quanto ao tipo de metamorfose?
6) Quais as classes que integram os filos artrópodes?
7) Cite as principais divisões do corpo para cada classe de artrópode
8) Em que consiste os processos de muda ou ecdise?
9) Quais os principais fatores que determinam a ecdise?
10) O que é exúvia?
11) Quais as partes que formam as pernas:
a) Insetos
b) Aracnídeos
12) Quais as partes que formam as antenas dos insetos?
13) Como se classifica os insetos quanto ao numero de:
a) Antenas
b) Asas
c) Pernas
14) Quais as estruturas encontradas na cabeça dos insetos?
15) Relacione os principais sistemas encontrados e sua função
16) Porque o crescimento dos insetos se da aos “saltos”?
17) Qual tipo de esqueleto encontrado nas diferentes classes de artrópodes?
18) Representa esquematicamente um inseto e indique as suas partes
19) Qual a diferença entre olhos compostos e ocelos?
20) Quais os tipos de aparelho bucal presente nos insetos?
21) Como se classifica os insetos quando ao seu habito alimentar?
22) Quais são as partes que formam cada segmento de um inseto?
23) Diferencie insetos parasitas de parasitóides
24) Qual a importância ecológica dos insetos?
25) Cite as principais características embriológicas dos Equinodermatas.
26) Cite as características gerais dos Equinodermatas.
27) Quais as classes que integram o filo Equinodermata. Descreve-as e de exemplos.
28) Cite as principais divisões do corpo para cada classe de equinodermata.
29) De que é formado o esqueleto dos Equinodermos?
30) Em que difere o esqueleto dos equinodermos e dos artrópodes?
31) O que é sistema ambulacrário? De que é formado? E qual a sua função?
32) O que são pedicelárias?
33) O que é laterna de Aristóteles?

Rochas e Minerais Um pouco de Geologia


Rochas e Minerais


Rochas: associação natural de 1 ou mais minerais.



•rochas monomineralicas: constituídas apenas por 1 tipo de mineral.
•rochas polimineralicas: constituídas por mais de um tipo de mineral.


Mineral: associação de elementos químicos, dispostos numa rede cristalina tridimensional, bem definida.


•Minerais essenciais: são minerais que necessitam de estar presente na rochas, pois caracterizam-na.
•Minerais acessórios: são minerais que podem, ou não, estar presentes na rochas.

Ciclo celular-Exercicio resolvido


1 – Porque a célula alterna de material genético entre cromatina e cromossomo?

Chama-se cromatina ao multíplice de DNA e proteínas (que juntas denomina-se cromossomo) que se encontra dentro do núcleo telemóvel nas células eucarióticas. Os ácidos nucléicos encontram-se geralmente na forma de dupla-hélice. As principais proteínas da cromatina são as histonas. As histonas H2A, H2B, H3 e H4 se unem formando um octâmero denominado nucleossomo, enquanto a histona H1 une os nucleossomos adjacentes, empacotando-os. Numa célula eucariótica, quase todo o DNA está compactado na cromatina. DNA é "empacotado" na cromatina para diminuir o tamanho da molécula (de DNA), e para permitir maior controle por troço da célula de tais genes. Grande segmento da cromatina é localizada na periferia do núcleo, possivelmente pela veste de uma das principais proteínas associadas com a heterocromatina vincular-se a uma proteína da membrana nuclear interna. “Cromatina é a condensação de DNA, material genético, que faz com que esse se torne um cromossomo.

2 – Quais as principais fases do ciclo celular?

Chama-se ciclo celular o conjunto de processos que se passam numa célula viva entre duas divisões celulares. O ciclo celular consiste na Intérfase e na fase mitótica, que inclui a mitose e a divisão celular (citocinese).

Intérfase:
A vida de uma célula começa no momento em que a divisão celular que a originou acaba e o momento em que ela mesma se divide ou morre (toda a actividade celular cessa).
A intérfase corresponde ao período entre o final de uma divisão celular e o início da segunda. Geralmente a célula encontra-se nesta fase maior parte da sua vida. Durante esta fase o DNA não é visível ao microscópio óptico. Período de intensa atividade na célula e duplicação do material genético. A Intérfase divide-se em 3 fases:
• Fase G1
o Nesta fase sintetizam-se muitas proteínas, enzimas e RNA, verifica-se também a formação de organitos celulares e, consequentemente, a célula cresce.
• Fase S
o É nesta fase que ocorre a auto-replicação das moléculas de DNA (diz-se no plural porque para cada cromossomo existe uma molécula de DNA)
o A partir deste momento os cromossomos passam a possuir dois cromatídeos ligados por um centrómero.
• Fase G2
o Neste período dá-se a sintese de moléculas necessárias à divisão celular (como os centríolos).
As fases G e S possuem estas denominações em decorrência de abreviações do inglês - G para gap (intervalo) e S para synthesis (síntese).
Fase mitótica:
Como já foi dito a fase mitótica divide-se em duas fases: a Mitose (ou cariocinese) e a Citocinese.
Mitose:
Nesta fase ocorre a divisão nuclear (nas células eucarióticas). É um processo contínuo, no entanto distinguem-se 4 fases:
• Prófase
o É a etapa mais longa da mitose;
o Os filamentos de cromatina enrolam-se, tornando-se cada vez mais curtos, possibilitando assim o seu visionamento no Microscópio óptico;
o Os dois pares de centríolos afastam-se em sentidos opostos, entre eles forma-se o fuso acromático (sistema de microtúbulos proteícos que se agrupam e formam fibrilas);
o Quando os centríolos alcançam os pólos da célula o Invólucro nuclear quebra e os nucléolos desaparecem.
• Metáfase
o Os Cromossomos atingem a máxima condensação;
o O fuso acromático completa o desenvolvimento e algumas fibrilas ligam-se aos centrómeros (as outras ligam os dois centríolos);
o Os Cromossomos encontram-se alinhados no plano equatorial (plano equidistante dos dois pólos da células) constituindo a Placa equatorial.
• Anáfase
o A anáfase começa pela duplicação dos centrômeros, libertando as cromátides-irmãs que passam a ser chamadas de cromossomos-filhos.As fibras do fuso, ligadas aos centrômeros, encurtam, puxando os cromossomos para os pólos da célula.A anáfase é uma fase rápida, caracterizada pela migração dos cromossomos para os pólos do fuso.
o As fibrilas encurtam-se e começam a afastar-se;
o Dá-se a clivagem dos centrómeros. Os cromatídios que antes pertenciam ao mesmo cromossoma, agora separados, constituem dois cromossomas independentes.
• Telófase
o A membrana nuclear forma-se à volta dos cromossomas de cada pólo da célula, passando a existir assim dois núcleos com informação genética igual;
o Os núcléolos reaparecem;
o O fuso mitótico dissolve-se;
o Os Cromossomos descondensam e tornam-se menos visíveis;
Citocinese
Corresponde à divisão celular e, consequentemente, à individualização das duas células-filhas; A citocinese difere conforme a célula for animal ou vegetal.
Na célula animal a citocinese consiste no estrangulamento do citoplasma. No fim da mitose formam-se, na zona do plano equatorial, um anel contráctil de filamentos proteicos que, na citocinese, contraem-se e puxam a Membrana plasmática para dentro até que as duas células-filhas se separam.
Na célula vegetal a parede celular não permite o estrangulamento do citoplasma; em vez disso é formada na região equatorial uma nova parede celular. Para isso vesículas provenientes do complexo de Golgi alinham-se no plano equatorial e formam uma estrutura que é a membrana plasmática das células filhas. Mais tarde, por deposição de fibrilas de celulose forma-se nessa região a parede celular.
Regulação do ciclo celular
O ciclo celular pode parar em determinados pontos e só avança se determinadas condições se verificarem, tais como a presença de uma quantidade adequada de nutrientes ou quando a célula atinge determinadas dimensões. A regulação do ciclo celular é realizada por ciclinas e por quinases ciclino-dependentes.
Certas células, como os neurônios, param de se dividir quando o animal atinge o estado adulto, mantendo-se durante o resto da vida do indivíduo na fase G0.
Existem três momentos em que os mecanismos de regulação actuam:
• Na fase G1
o No fim desta fase existem células que não iniciam um novo ciclo ou que não estão em condições de o fazer, essas células permanecem num estádio denominado G0.
o As razões para a célula passar para o estádio G0 podem ser:
 Células que não se dividem mais, essas células permaneceram neste estádio até à sua morte, são exemplos os neurónios e as células das fibras musculares.
 Células que não obtiveram a quantidade de nutrientes nesessária;
 Células que não atingiram o tamanho requerido.
• Na fase G2
o Antes de iniciar-se a mitose existe outro momento de controle - caso a replicação do DNA não tenha ocorrido correctamente o ciclo pode ser interrompido e a célula volta a iniciar a fase S.
• Na metáfase
o No final da metáfase evidencia-se mais um mecanismo de regulação responsável pela verificação da ligação do fuso acromático com os cromossomas, de forma a que migre sempre um dos cromatídeos para os pólos.
3 – Quais as características da duplicação do DNA?

Replicação do DNA é o processo de auto – duplicação do material genético mantendo assim o padrão de herança ao longo das gerações.
Duas teoria tentaram explicar a replicação do DNA:

Teoria conservativa: cada fita do DNA sofre duplicação e as fitas formadas sofrem pareamento resultando num novo DNA dupla fita, sem a participação das fitas “parentais” (fita nova com fita nova formam uma dupla-hélice e fita velha com fita velha formam a outra dupla fita).

Teoria Semi – conservativa: cada fita do DNA é duplicada foramando uma fita híbrida, isto é, a fita velha pareia com a fita nova formando um novo DNA; de uma molécula de DNA formam-se duas outras iguais a ela. Cada DNA recém formado possui uma das cadeias da molécula mãe, por isso o nome semi – conservativa.

A molécula do DNA vai-se abrindo ao meio, por ação de uma enzima chamada DNA polimerase. Essa enzima quebra as ligações de pontes de hidrogênio existentes entre as duas bases nitrogenadas das cadeias complementares de nucleotídeos.
Ao mesmo tempo que o DNA polimerase vai abrindo a molécula de DNA, outra enzima chamada DNA ligase vai ligando um grupo de nucleotídeos que se pareiam com os nucleotídeos da molécula mãe.
Além da capacidade de duplicação o DNA também é responsável pela síntese de outro ácido nucléico muito importante para a célula: o ácido ribonucléico ou RNA. Da mesma forma que o DNA, o RNA também é uma molécula grande formada por várias partes menores chamadas nucleotídeos. Por isso diz-se que tanto o DNA como o RNA são polinucleotídeos.

2010 Ano da Biodiversidade





O Ano Internacional da Biodiversidade é uma oportunidade única para ampliar a compreensão do papel vital da biodiversidade na manutenção da vida na Terra e para conter a perda de espécies.

O que é Biodiversidade?
A vida, o mundo, a variação da vida no planeta inteiro.

Como a perda de biodiversidade afeta a mim e as outras pessoas?
"Eu entendo que pode haver uma crise de biodiversidade, mas como isso me afeta?”

Boa pergunta! Funciona assim...

A diversidade biológica é o recurso do qual dependem famílias, comunidades, nações e gerações futuras. É o elo entre todos os organismos existentes na terra, que liga cada um deles a um ecossistema interdependente, em que cada espécie desempenha sua função. É uma verdadeira teia da vida.

FONTE:wwf

Cuidar da natureza é cuidar da vida



© WWF-Brasil / Adriano Gambarini

Movimento “Cuidar da natureza é cuidar da vida” destaca a importância da conservação da biodiversidade, e faz um alerta às consequências que o descuido com a natureza pode provocar.
O WWF-Brasil lança hoje o movimento “Cuidar da natureza é cuidar da vida”, sobre a importância da conservação da biodiversidade, como um alerta às consequências que o descuido com a natureza pode provocar. Associada à meta do WWF-Brasil de contribuir para que a sociedade brasileira alcance o desmatamento zero até 2015, a iniciativa teve uma primeira etapa que, durante o mês de setembro, instigou a população a responder à pergunta “O que você precisa pra viver?”. Sem saber que o WWF-Brasil era o autor da campanha, foram enviadas respostas variadas. Hoje, ao lançar o movimento, a organização responde que “Para viver você precisa que a natureza também viva” e apresenta uma lista com 10 áreas prioritárias para a criação de novas unidades de conservação na Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.

Amor, amigos, sol, saúde e família foram as principais respostas da primeira etapa coletadas nas ruas, no Twitter, no Facebook e no Youtube. “A ausência da natureza nesse tipo de preocupação mostra a necessidade de valorização desse tema na opinião pública nacional”, afirma Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil. “Esse processo de conscientização sobre o papel que a biodiversidade tem na vida de todos nós é mais urgente do que nunca, pois não é exagero dizer que, vivemos uma crise de biodiversidade, que coloca em risco a nossa saúde e meios de subsistência. Podemos reverter essa situação, por isso a campanha pretende indicar soluções para a sociedade brasileira.”

A resposta “Para viver você precisa que a natureza também viva” sustenta sua argumentação na manutenção dos serviços ecológicos, como o equilíbrio climático e a prevenção e recuperação de desastres ambientais; no uso direto da biodiversidade, como os recursos naturais que fornecem remédios, fibras e combustíveis para a garantia do nosso bem-estar; na segurança de estoques de alimentos naturais como peixes, frutas e verduras; e no uso público, pois as áreas protegidas também podem ser fonte de lazer e aprendizado. Sem esquecer os benefícios econômicos, pois a biodiversidade é um recurso do qual dependem famílias, comunidades e gerações futuras.

A campanha de comunicação integrada foi criada pela agência Repense, e incluí ações on-line, com foco nas mídias sociais, propaganda e ações de mobilização urbana que serão implementadas nos próximos meses. Grandes empresas também aderiram à primeira etapa do movimento, apoiando a disseminação da mensagem. O Walmart Brasil veiculou a vinheta “O que você precisa para viver?” em quatro mil televisores em suas lojas por meio de seu canal TV Walmart; o Yazigi divulga em sua rede que conta com 420 escolas; a Seguros Unimed espalhou peças da campanha por sua comunicação interna; e os hotéis da rede Sol Meliá em Brasília prepararam uma comunicação especial para engajar os hóspedes no movimento, com cartazes nos elevadores e cartões-postais na recepção. A indústria farmacêutica Boehringer Ingelheim programou a distribuição de cartões postais da campanha e sementes para o público do Edifício Rochaverá, o primeiro empreendimento greenbuilding de São Paulo.


WWF-Brasil propõe a criação de unidades de conservação em 10 áreas prioritárias

Em tempos relativamente recentes, o mundo começou a perder espécies e habitats a uma velocidade alarmante. Na área de farmacologia, a estimativa é que entre 50 mil e 70 mil espécies vegetais sejam fontes de ativos para uso na medicina tradicional e moderna em todo o mundo. A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais e a expansão urbana e industrial levam muitas espécies à extinção. A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. Avaliações sugerem que, se esse ritmo se mantiver, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.

Por isso, uma ação diretamente ligada ao movimento é a proposta de criação de unidades de conservação em dez áreas prioritárias. Estes espaços instituídos pelo poder público terão a finalidade de conservar as características naturais relevantes em cada área. A lista criada pelo WWF-Brasil é uma sugestão para o governo brasileiro alcançar, ainda em 2010, as metas de cobertura natural protegida por unidades de conservação estabelecidas pela Convenção sobre Diversidade Biológica da Organização das Nações Unidas (CDB).

Os focos são a Reserva Extrativista Baixo Rio Branco – Jauaperi (Amazonas), o Parque Nacional dos Lavrados (Roraima), o Parque Nacional Chapada dos Veadeiros (Goiás), o Parque Nacional Boqueirão da Onça (Bahia) e outras unidades no Cerrado do Amapá, no Tabuleiro do Embaubal (Pará), no Croa (Acre), no extremo Sudoeste do Pantanal e em Bertioga, São Paulo. No âmbito da CDB, o governo brasileiro se comprometeu a garantir a cobertura, por unidades de conservação, de 10% em cada bioma (conforme a área original) e de 30% na Amazônia. Hoje, somando todas as unidades existentes no País, ainda resta proteger aproximadamente 2,5% do território nacional em área terrestre e 8,5% em área marinha.

gabriel Hunberto

É isso que queremos ver daqui a alguns anos?

Investir em tecnologias limpas é lucrativo


Investir em tecnologias limpas é lucrativo
As tecnologias para a geração de energia limpa estão despontando como um caminho que traz inovação, sustentabilidade e lucratividade.
14 de Dezembro de 2009. Publicado por Equipe EcoViagem


Energia alternativa
Foto: Hartmut Jungius / WWF-Canon
As tecnologias para a geração de energia limpa estão despontando como um caminho que traz inovação, sustentabilidade e lucratividade. Com isso, está em vias de se tornar o terceiro maior setor industrial mundial, segundo relatório da Rede WWF, divulgado hoje em Copenhague.

A construção de uma indústria forte em tecnologias limpas pode transformar um país em liderança mundial. Já é possível observar o pioneirismo de alguns países neste aspecto, como é o caso da Dinamarca, com a energia eólica, e do Brasil, com o biocombustível, que já lideram o conhecimento sobre essas tecnologias sustentáveis, além da Alemanha, que já vem desenvolvendo com sucesso iniciativas para a produção de energia eólica e solar.

O relatório da Rede WWF prevê que os ganhos das indústrias que desenvolvem essas tecnologias devem movimentar 1.600 bilhões de euros em 2020, atrás apenas da indústria de produtos eletrônicos e automóveis, ocupando o terceiro lugar no ranking industrial. Para se ter uma idéia comparativa, já em 2007, as tecnologias de energia limpa movimentaram 630 bilhões de euros, mais que a indústria farmacêutica.

A receita das vendas de produtos de eficiência energética em 2007 foi mais de cinco vezes a receita dos produtos de energia renovável. Porém, isso deve se alterar significativamente em 2020, com a taxa de crescimento das energias renováveis em 15% ao ano, que representa três vezes mais do que os ainda respeitáveis 5% das vendas de produtos e processos ligados à eficiência energética.

“Avaliando estes dados, chega-se à conclusão óbvia de que os governos e a iniciativa privada devem investir em tecnologias limpas – com subsídios e recursos diretos, respectivamente. Primeiro porque se trata da segurança energética do planeta. Segundo porque é lá, na energia limpa, onde estará o dinheiro. Claramente, a partir de uma perspectiva nacional, há muito a ganhar e nada a perder ao investir em energia limpa“, analisa Denise Hamú, secretária geral do WWF-Brasil.

Os bancos centrais podem ajudar, incentivando a inclusão do "risco carbono" no modelo financeiro. O acesso ao capital de risco também tem sido um fator para o sucesso da energia limpa nos países, que já estão buscando a liderança no desenvolvimento desse tipo de tecnologia. O relatório sublinha, também, a importância de se desenvolver um forte mercado interno para essas tecnologias. Isso permite às empresas experimentar, ganhar experiência e rapidez ao percorrer a curva de aprendizado, dando-lhes uma vantagem competitiva e dotando-as de referências e exemplos de projetos.

Os governos podem apoiar tais mercados domésticos com subsídios, energias renováveis, metas e políticas de contratos. Isso poderia beneficiar muitos países, como o grupo da União Européia, que se classificou em 18º lugar no ranking do PIB, atrás da Alemanha, mesmo em termos absolutos, e do Reino Unido, que ficou com a 19° posição. Ilustrando as oportunidades perdidas, a Austrália, que desperdiçou uma vantagem inicial de seus técnicos em energia solar, está classificada em 28°. A China é o quarto país classificado em termos de vendas absolutas e sexto em vendas relativas ao seu PIB.

Para o WWF-Brasil, renunciar a estas oportunidades por causa do velho hábito de se utilizar combustíveis fósseis poluentes, em razão das fortes pressões do lobby da indústria tradicional é uma demonstração de que se está agindo contra os interesses mundiais.

Sobre o WWF-Brasil

O WWF-Brasil é uma organização não governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e de promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

fonte:wwf

Balanço do calor no Planeta



O calor é uma forma de energia e como tal se mede em unidades energéticas, já a temperatura não é uma forma de energia, sendo definida então como a qualidade que determina a direção do fluxo calorífico entre os corpos. Portanto quando há contato de corpos com temperaturas diferentes, estas se equilibrarão interrompendo a partir daí a troca de calor entre os corpos. A temperatura é medida em graus centígrados. O calor específico tem como definição a quantidade necessária de calor que deve ser fornecida a um corpo para que sua temperatura se eleve em 1°C. O que determina o balanço térmico de um lugar são a entrada e saída de calor. A radiação emitida pelo Sol é de fundamental importância para o planeta. Sendo no interior deste que ocorre a conversão de hidrogênio em hélio, que liberam grande quantidade de calor. A constante solar nada mais é do que do que a emissão de calor do interior da Terra para a sua superfície. Essa energia é transmitida para a Terra em forma de ondas eletromagnéticas, onde o espectro do corpo seria a distância dessas ondas. O espectro solar é o conjunto das ondas emitidas pelo Sol. Existem três tipos de radiações fundamentais do espectro solar, sendo elas: radiação ultravioleta – com comprimentos de ondas entre 0,1 e 0,4 micrômetros, transportando junto os raios X e gama e 9% da energia solar – os raios luminosos visíveis, com comprimentos de ondas superiores, entre 0,4 e 0,78 micrometros, transportando mais ou menos 41% da energia solar total e por fim os raios infravermelhos com comprimentos de ondas entre 0,78 e 3 micrômetros que transportam 50% da energia solar restante. A quantidade de radiação solar recebida em casa ponto do planeta será determinada pelo tempo de exposição ao sol, pelo ângulo em que a radiação esta incidindo. Quanto menor o ângulo de incidência dos raios solares maior será a sua distribuição sobre a superfície. O ângulo de incidência dos raios solares e o tempo de exposição ao sol sofrem variações em determinadas épocas do ano. A primeira mudança provocada pela esfericidade da Terra é sobre a distribuição do ângulo de incidência dos raios solares desde o Equador até os Pólos o que permitirá uma redistribuição do calor beneficiando as altitudes mais baixas. A partir da realização da translação teremos 4 tipos de momentos durante o ano sendo estes: o solstício de verão (21 de junho) , o equinócio de outono (23 de setembro) , o solstício de inverno (22 de dezembro) e por fim o equinócio de primavera ( 21 de março). No Solstício de inverno o ângulo de incidência dos raios solares é máximo (90°) no Trópico de Capricórnio diminuindo à medida que nos aproximamos dos pólos, sendo de 66,6° no Equador, 43° no Trópico de Câncer, 0° no círculo polar Ártico e – 23,5° no Pólo Norte. No círculo Polar Antártico e no Pólo Sul a exposição é máxima permanecendo iluminado às 24h do dia. No Trópico de Capricórnio o tempo de exposição é bem menor sendo o dia mais comprido que a noite já no Equador o dia e a noite tem a mesma duração enquanto no hemisfério Norte o dia é sempre mais curto que a noite. No solstício de verão a situação se inverte, sendo o hemisfério Norte mais iluminado com mais de 12h de exposição ao sol. Nos equinócios não há inclinação de nenhum dos hemisférios, sendo o tempo de exposição idêntico em todos os lugares do planeta, o ângulo de incidência dos raios solares terá uma oscilação de 90° no Equador e 0° nos Pólos Norte e Sul. A absorção é o processo em que grande parte da radiação solar fica retida na atmosfera não podendo chegar até a superfície terrestre. Os principais responsáveis pelo processo de absorção da radiação solar são os gases ozônio, que absorvem basicamente radiação ultravioleta e vapor de água e o dióxido de carbono que retém basicamente a radiação infravermelha. Já a reflexão é um processo no qual o corpo devolve integralmente a radiação incidente. Quando esta reflexão se realiza em todas as direções é denominada reflexão difusa ou dispersão. Haverá devolução para o espaço exterior de mais ou menos 25% da radiação incidente no limite superior da atmosfera, na qual não poderá nunca alcançar a Terra. A composição da radiação incidente da superfície terrestre em dois tipos de radiações diferentes: a radiação direta (Q), que atua diretamente do Sol sem haver sofrido nenhuma reflexão, e a radiação difusa (q) que é a que chega a Terra depois de ter sido refletida pela atmosfera. A radiação global (Rg) é o conjunto das duas radiações e incide sobre a superfície terrestre. O vapor de água que por sua grande capacidade de absorção da radiação infravermelha, determina grandes perdas, as nuvens que tem grande capacidade tanto de absorção quanto de reflexão da radiação solar e por fim os cristais de gelo que integram a parte superior das nuvens altas quando estão dotadas de alta capacidade de reflexão da radiação são essenciais para a compreensão das perdas experimentadas pela radiação solar em sua travessia pela atmosfera. Albedo é a capacidade de reflexão da radiação solar na qual se define como a porcentagem de energia refletida por um corpo em ralação com o total de energia incidente sobre ele. Corpos com cores claras tendem a refletir grande parte da radiação solar enquanto corpos com cores escuras pouco refletem. A neve principalmente quando esta fresca e os cristais de gelo das nuvens altas estão também dotados de alta capacidade de reflexão. As perdas por absorção são máximas nas latitudes equatoriais, 27% da energia incidente no limite superior da atmosfera) e vai diminuindo de maneira progressiva a medida que avançamos em direção aos pólos, onde se registram os valores mínimos (15% ). O vapor de água é o grande absorvente da radiação infravermelha responsável pela variação latitudinal e variação pela qual solo registra uma descontinuidade entre as bandas latitudinais 40° - 50° (16% de perdas) e 50°- 60° (17% de perdas). O aumento percentual das perdas em quantidade compreendida entre 50° e 60° é atribuído a existência de uma abundante e frequente nebulosidade associada às latitudes de perturbação de frente polar fenômeno que não se produz na mesma medida as quantidades latitudinais adjacentes. A perda da radiação solar como conseqüência da travessia atmosférica esta basicamente relacionada com a natureza dos componentes da atmosfera. A atmosfera terrestre perde radiação de duas formas básicas: reflexão e irradiação. A reflexão tem início desde o momento em que a radiação solar incide na superfície e isso determina que a radiação absorvida pela Terra seja muito inferior a incidente pela sua vez toda a radiação absorvida não vai permanecer na superfície terrestre parte dela vai ser irradiada para a atmosfera de forma que finalmente a radiação retida na superfície será também muito inferior a radiação absorvida. A superfície terrestre reflete para o espaço exterior um total de 17,4W/m², no que se supõe que 5% da radiação que havia incidido em limite da atmosfera, e só absorve 47% desta, que equivale a 164 W/m². As elevadas perdas das latitudes altas são atribuídas ao reduzido ângulo de incidência que aqui penetram os raios solares e sobre tudo a existência nelas de uma superfície permanentemente nevada que as dota de um altíssimo
Albedo. As latitudes baixas se beneficiam pelo contrário, de um grande ângulo de incidência dos raios solares e de uma superfície caracterizada pela presença de grandes correntes oceânicas e extensas massas florestais nas quais ambos os casos gozam de albedo.

Radiação – calor – energia - Equador

Ervas Medicinais - Saberes popular


Nesse mundo que vivemos rodiados de tecnologia as vezes nem ligamos para as coisas simples que nos cercam,resolvir falar um pouco sobre ervas medicinais,como sabemos é tradiçao popular o uso delas para diversas coisas,antes dos portugueses chegarem ao Brasil os indios ja faziam uso da medicina popular usavam de diversas formas:chás,garrafadas,xaropes,banhos,lambedores,defumadores e etc.
Podemos ver o conhecimento popular e saberes cientificos juntos quando vamos a uma farmacia com certeza.

Algumas ervas medicinais:


ABACATEIRO - Persea gratíssima

AGONIADA - Plumeria lancifolia

ALCACHOFRA - Cynara scolymus

ALECRIM - Rosmarinus officinalis

ALFAVACA - Ocimun spp.

ALFAZEMA - Lavandula officinalis

AMORA BRANCA - Morus nigra

ANGÉLICA – Archangelica officinalis

ANIS ESTRELADO - Illicium verum

ARNICA - Arnica montana

AROEIRA - Schinus molle, L.

ARRUDA - Ruta graveolens

ARTEMÍSIA - Artemisia vulgaris

ASSA PEIXE - Boehmeria arborescens

BANCHÁ - Thea sinensis

BARBATIMÃO

BARDANA -

BOLDO - Peumus boldus

BUCHINHA DO NORTE – Luffa operculata

CALÊNDULA - Calendula officinalis

CAMOMILA - Matricaria chamomilla

CANELA EM CASCA - Cinnamomum zeylanicum

CAPIM CIDREIRA - Cymbopogom citratus

CARAPIÁ - Dorstenia arifolia

CARQUEJA - Bacharis tripetra

CÁSCARA SAGRADA - Rhamnus purshiana

CATUABA - Trichilia catigua

CAVALINHA - Equisetum arvense

CENTELHA ASIÁTICA - Hidrocotyle asiatica

CHAPÉU DE COURO - Echinodorus macrophyllus

DENTE DE LEÃO - Taraxaum officinale

DOURADlNHA - Waltheria douradinha

ERVA-DE-BICHO - Polygonum acre

ERVA CIDREIRA - Lippia citriodora

ERVA DOCE - Pimpinella anisus

ERVA DE SÃO JOÃO - Hypericum perforatum

ESPINHEIRA SANTA - Maytenus ilicifolia

ESTIGMA DE MILHO - Zea mays, L.

EUCALIPTO - Eucaliptus citriodora

FUCUS - Fucus vesiculosus
Anticelulite, acelera o metabolismo celular.

GARRA DO DIABO - Harpagophytum procumbens

GINCO - Gingko biloba

GRAVIOLA - Anona muricata Linné

GUACO - Mikania guaco


GUINÉ – Petiveria alliacea

HIBISCUS – Hibiscus sabdariffa

HORTELÃ-PIMENTA - Mentha piperita


IPÊ ROXO - Tabebuia leptaphylla

JAMBOLÃO - Syzygium jambolanum

JASMIM - Jasminus officinalis

MACELA - Achyrocline salureioides


MALVA - Malva silvestris

MANJERICÃO - Ocimum basilicum


MARACUJÁ - Passiflora alata

MELISSA - Melissa officinalis

MULUNGU - Erythrina Mulungu


NOZ COLA - Cola vera


PATA DE VACA - Bauhinia forficata


PEDRA UME - Myrcia sphaerocarpa

PICÃO – Bidens pilosus


POEJO - Mentha pulegium


PORANGABA – CHÁ DE BUGRE - Cordia encalyculata


QUEBRA-PEDRA - Phyllantus niruri


ROSA - Rosa alba / Rosa gallia

SALSAPARRILHA - Smilax officinalis


SALVIA - Salvia officinalis


SENE - Cassia angustifolia


SETE SANGRIAS - Cuphea ingrata


STEVIA - Stevia reubadiana


SUCUPIRA (sementes) - Bowdichia major

TANCHAGEM - Plantago major

UNHA DE GATO - Uncaria tormentosa

UVA URSI - Arctostaphylos

VALERIANA - Valeriana

fonte:site sonodosanjos.com.br/ervas.htm

Espatódea



Dois meses atras vi uma arvore que chamou minha atenção,lindas flores de tom laranja,no seu interior havia insetos,pois é uma planta toxica,chamada espatódea,vamos saber um pouco sobre ela.


Tulipeira - Spathodea campanulata

Nome Científico: Spathodea campanulata
Sinonímia: Spathodea nilotica, Bignonia tulipifera, Spathodea danckelmaniana, Spathodea tulipifera
Nome Popular: Tulipeira, tulipeira-africana, tulipeiro-africano, espatódea, bisnagueira, árvore-de-bisnagas, árvore-de-tulipas
Família: Bignoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África Central
Ciclo de Vida: Perene
A tulipeira é uma árvore de crescimento rápido e efeito muito ornamental. Seu porte é médio, podendo atingir 24 metros. Na África, seu local de origem, pode-se observar exemplares com até 30 metros de altura. O tronco apresenta um diâmetro de 30 a 50 cm, a madeira é clara e mole e a casca fina e suberosa. As folhas são grandes, opostas e são compostas por numerosos folíolos (4 a 19) alongados e oval-lanceolados.

A primeira floração ocorre quando a árvore apresenta apenas 3 a 4 anos. As flores são vermelho-alaranjadas ou amarelas, de acordo com a variedade e surgem de inflorescências terminais, com botões numerosos que abrem-se sucessivamente, garantindo uma longa floração. O período de floração varia com a localidade onde a planta se encontra. Os frutos se assemelham a vagens e contém numerosas sementes aladas, que se dispersam com o vento.

A tulipeira é uma árvore de copa densa e muito rústica, indicada para espaços que requerem árvores de rápido crescimento, como em locais erodidos, parques e jardins públicos. Não devem ser plantadas em calçadas ou próximas à construções e tubulações, pois suas raízes são muito agressivas. Sua beleza é evidenciada quando plantada isolada em extensos gramados bem cuidados. Apesar de as flores atrairem abelhas e beija-flores, elas são consideradas venenosas para estes e outros animais, por possuirem alcalóides tóxicos.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, bem drenado, e enriquecido com matéria orgânica. Árvore tipicamente tropical, não se adapta a países de clima frio. Multiplica-se por sementes e estacas que germinam com facilidade. Devido à sua grande capacidade reprodutiva, a tulipeira pode tornar-se invasiva em determinadas situações

As teorias de Darwin sobre a Evolução e a Origem das Espécies



No capítulo I, Darwin coloca sua visão sobre a origem das raças domésticas, tratando das causas da variabilidade, dos efeitos do hábito, da hereditariedade e da capacidade seletiva do homem sobre as variedades domésticas animais e vegetais. Ele observa que os indivíduos vegetais e animais domésticos de uma mesma espécie diferem muito mais entre si do que os indivíduos de qualquer espécie em estado selvagem. E conclui que esta variabilidade maior se deve ao fato de que as espécies domésticas teriam se desenvolvido sob condições de vida menos uniformes e diferentes daquelas às quais seus ancestrais selvagens têm sido expostos. Equivocadamente, talvez influenciado pelas idéias de Lamark sobre desenvolvimento progressivo (uso-desuso), Darwin admite que o hábito também tem influência decisiva sobre a evolução/adaptação. Cita, como efeito do uso, o maior tamanho das tetas das vacas e cabras nas áreas onde tais animais são ordenhados regularmente, em comparação com o tamanho das tetas dos mesmos animais nos locais onde não se verifica tal prática. Para o efeito do desuso, cita a existência de raças de animais domésticos com orelhas pendentes __ devido ao desuso dos músculos da orelha, já que tais animais não mais vivem em estado de alerta ao perigo. Sobre a hereditariedade, Darwin comenta: "As leis que regulam a hereditariedade são inteiramente desconhecidas. Ninguém sabe explicar por que uma determinada peculiaridade seja ora hereditária, ora não, ou por que ela pode ser transmitida de um sexo para ambos ou então para um só sexo" (é importante esclarecer que Darwin jamais teve conhecimento das Leis de Mendel relativas à hereditariedade, publicadas em 1865. Mendel, após longas pesquisas com ervilhas, descobriu que a hereditariedade é transmitida através de pares de gens dominantes e/ou recessivos. Ex: a característica olhos azuis é recessiva; então, para que o filho tenha olhos azuis é necessário que ambos os pais tenham olhos azuis, um par de gens recessivos, ou ambos, mesmo não possuindo olhos azuis, apresentem em seu par de gens, um gem recessivo para olhos azuis.). Sobre a capacidade seletiva do homem, Darwin acreditava em uma seleção acumulativa: a natureza forneceria as variações sucessivas e o homem saberia como levá-las para determinadas direções úteis para ele. Quanto mais incomum e útil fosse essa variação observada pela primeira vez, mais ela chamaria a atenção e poderia ser selecionada e preservada pelo homem. Ele cita que as variedades criadas por povos selvagens guardam mais suas características específicas do que as variedades criadas nos países civilizados. Darwin estava convencido de que o fator predominante da variabilidade seria a ação acumulativa da seleção, seja aplicada metodicamente (pelo homem), com resultados rápidos, seja aleatoriamente (pela natureza), com resultados mais lentos.

No capítulo II, Darwin aplica aos seres que vivem em estado nativo os princípios do capítulo I. Discute se estes seres estariam sujeitos a algum tipo de variação e define que as espécies dominantes, com áreas de ocorrência mais ampla, mais difundidas dentro de seu próprio habitat e com maior número de indivíduos, produziriam variedades bem características com maior freqüência.

No capítulo III, Darwin explana sobre a luta pela existência e as inter-relações os seres vivos, com seus efeitos sobre a seleção natural. Nesse capítulo, um dos mais importantes do livro, Darwin expõe o que denominou Princípio de Seleção Natural __ "todos os seres vivos estão expostos a uma rigorosa competição, a luta pela sobrevivência. Nessa luta, qualquer variação, por menor que seja e desde que apresente alguma utilidade para o indivíduo, no que se refere às suas relações complexas com os outros seres vivos e o meio ambiente, contribuirá para a sua preservação, sendo passada para seus descendentes. Estes, por sua vez, terão maior oportunidade de sobreviver". Assim, Darwin dá um sentido mais amplo à Luta pela Existência: "não é só a vida de um indivíduo, mas sua capacidade de deixar descendência". Mais adiante, Darwin comenta sobre a "complexidade e imprevisibilidade das inter-relações entre os seres vivos, por mais afastados que estejam na escala da vida, que têm de lutar entre si por sua sobrevivência na mesma região". Para exemplificar ele cita um caso interessante: Em uma região da Inglaterra, a quantidade de gatos tem influência na fertilização da flor amor-perfeito. Por que isso acontece? Porque o número de abelhões __ insetos indispensáveis na fertilização da flor amor-perfeito __ existentes em uma área depende do número de ratos silvestres, já que esses animais destroem os favos e ninhos daquele inseto. Os ratos, por sua vez, têm sua quantidade determinada pelo número de gatos existentes no local. Assim, a presença maciça de felinos em uma certa área pode determinar, em razão de sua influência direta sobre o número de ratos e indireta sobre o de abelhões, a presença maior ou menor da flor amor-perfeito nessa área. No entanto, ele afirma que "a luta pela sobrevivência costuma ser mais severa quando travada entre os indivíduos da mesma espécie, já que eles freqüentam as mesmas áreas, comem os mesmos alimentos e estão expostos aos mesmos perigos". Darwin, sem dar denominação a "um corolário da mais alta importância" deduzido a partir de suas observações, expõe o que hoje poderíamos chamar de cadeia alimentar de um ecossistema: "a estrutura de todo ser organizado está relacionada de maneira essencial com a de todos os outros seres com os quais ele entra em competição visando obter alimento ou moradia, ou do qual ele tenha de escapar, ou sobre o qual ele se atira em busca de seu próprio alimento". Finalizando o capítulo, Darwin resume o que seria a Luta pela Existência: "todos os seres vivos pelejam por multiplicar-se em proporção geométrica, e cada qual, pelo menos em algum período de sua vida, ou durante alguma estação do ano, seja permanentemente ou de tempos em tempos, tem de lutar por sua sobrevivência e está sujeito a sofrer considerável destruição. Essa luta vital, a guerra que se trava na natureza, não é incessante e nem produz pânico; a morte geralmente sobrevém de maneira imediata e somente os mais resistentes, os mais fortes, os mais saudáveis e os mais felizes conseguem sobreviver e multiplicar-se".

No capítulo IV, Darwin discorre sobre os princípios da seleção natural, da seleção sexual, da extinção e da divergência dos caracteres. Antes, nos dá uma boa definição do que ele considerava como sendo Seleção Natural: "é uma força que se encontra incessantemente pronta a atuar, preservando as variações favoráveis e eliminando as variações nocivas. Pode-se dizer que toda variação surgida, mesmo a mais insignificante, onde quer que ocorra, no ovo, na semente, no filhote ou mesmo no ser em idade adulta, está passando pelo crivo da seleção natural, dia a dia e a cada hora, preservando e ampliando a que for útil, trabalhando de maneira lenta, silenciosa e imperceptível, quando e onde se oferece a oportunidade, no sentido de aprimorar os seres vivos no tocante às suas condições de vida"... "Ao contrário do homem, que ao fazer a sua seleção nas raças domésticas age apenas sobre os caracteres externos e visíveis, através de processos metódicos, ainda que aleatórios, a natureza pode agir sobre todos os orgãos e qualquer característica estrutural do complexo mecanismo vital do indivíduo. A seleção dirigida pelo homem visa apenas seu próprio bem; a da natureza se volta exclusivamente para o bem do indivíduo modificado." Darwin, define ainda outro tipo de seleção, a Seleção Sexual, cuja ação pode ser constatada quando machos e fêmeas de uma mesma espécie, ainda que com iguais hábitos gerais de vida, diferem na estrutura, cor ou ornamentos __ evolução e adaptação de características exclusivas dos seres masculinos, destinadas a favorecê-los nas disputas com outros machos. Ou seja, os indivíduos do sexo masculino teriam adqüirido, através de gerações sucessivas, alguma vantagem, ainda que ligeira, sobre os outros machos, no que se refere às suas armas, meios de defesa ou encantos particulares, transmitindo essa vantagem para seus descendentes do mesmo sexo. Assim, a seleção sexual não depende da luta pela existência, mas sim da luta travada pelos machos visando a posse das fêmeas e assegurando aos machos mais vigorosos e melhor adaptados maior número de descendentes. Para o derrotado, a conseqüência não é a morte, mas sim a redução parcial ou total de seus descendentes. Quanto à Extinção, Darwin nos fornece conclusões interessantes: "à medida que novas espécies vão sendo formadas, durante o correr dos tempos, através da seleção natural, outras se vão tornando cada vez mais raras, até se extingüirem por completo... são as formas mais próximas __ variedades da mesma espécie ou espécies do mesmo gênero __ que, em virtude de possuirem estruturas, constitutição e hábitos semelhantes, via de regra competirão mais renhidamente entre si. Conseqüentemente, cada nova espécie ou nova variedade, durante o processo de sua formação, irá geralmente pressionar de modo mais forte suas congêneres mais próximas, tendendo a exterminá-las". Outra teoria descrita por Darwin, para explicar a evolução e adaptação foi por ele denominada Princípio da Divergência dos Caracteres: "as pequenas diferenças, que a princípio mal se podiam perceber, vão aumentando até se tornarem nítidas, distingüindo as raças entre si e em relação ao seu ancestral comum...quanto mais diversificados se tornam os indivíduos de uma espécie no que se refere à estrutura, constituição e hábitos, tanto mais estarão capacitados a predominar em um habitat bem amplo, ocupando diversas vagas existentes na economia da natureza, podendo assim multiplicar-se extraordinariamente". (A expressão "Economia da Natureza", utilizada por Darwin, poderia ser substituida nos dias de hoje pela palavra "Ecologia", que só foi criada por Haeckel dez anos após a 1a publicação do "Origem das Espécies".)

No capítulo V, Darwin comenta sobre as leis da variação, tendo como componentes ou causas os efeitos das condições externas, os efeitos do uso e desuso, aclimatação e a correlação de crescimento. Porém, neste assunto, Darwin cometeu alguns erros de interpretação dos fatos que observou, ao partir de uma premissa básica errada. Ele comenta "...todas as vezes que nos referimos às variações... atribuímos sua ocorrência ao mero acaso. Trata-se, indubitavelmente, de um modo de falar inteiramente incorreto..." Na verdade, hoje sabemos que as variações (ou mutações) ocorrem justamente ao acaso. E é a seleção natural __ aí sim, a adaptação às condições externas de vida, como clima, alimentação, etc __ que irá determinar se a variação é útil ou nociva (veja os exemplos de seleção natural ao final desta matéria).

No capítulo VI, Darwin examina e tenta elucidar algumas das dificuldades e objeções que poderiam ser levantadas contra suas teorias. Na verdade, como ele próprio assume, "algumas são tão sérias, que até hoje não posso analisá-las sem que me sinta um tanto confuso", suas idéias poderiam ao menos lançar alguma luz aos diversos fatos que eram inteiramente obscuros na época.

No capítulo VII, Darwin trata de um tema fascinante; o Instinto, suas diversidades e sua relação com a seleção natural. Após distingüir o instinto puro __ ação que não exige experiência e é praticada de maneira idêntica por todos indivíduos da mesma espécie animal __ da ação instintiva associada ao hábito, ele resume assim sua visão sobre o assunto: "Ninguém irá contestar que os instintos se jam da maior importância para os animais; por conseguinte, não vejo dificuldade em crer que, sob condições mutáveis de vida, a seleção natural acumule modificações ligeiras de instintos, no rumo de alguma direção útil". Nos capítulos seguintes, Darwin tece comentários sobre o Hibridismo, a imperfeição dos registros geológicos, a sucessão geológica dos seres vivos, distribuição geográfica, e afinidades mútuas dos seres organizados, com morfologia, embriologia e orgãos rudimentares. No último capítulo, Darwin faz a recapitulação e conclusão de seu livro e escreve: "No futuro distante, vizualizo novos campos que se estendem para pesquisas ainda mais importantes... Nova luz será lançada sobre o problema da origem do homem e de sua história".

Texto de Marcelo Szpilman Biólogo Marinho, Diretor do Instituto Ecológico Aqualung, Editor do Informativo do Instituto e autor dos livros Guia Aqualung de Peixes e Seres Marinhos Perigosos.